O vento sopra no rosto
A lente escura torna o sol amigável
A velocidade não é de acordo com a pressa
Mas de acordo com a cena
O destino é a vontade de sentir o que vem depois da próxima curva
Quanto mais distante da civilização
Mais próximo de mim eu me sinto
Um ar mais puro e com cheiro de verde invade os meus pulmões
Tudo na natureza parece estar sincronizado
Até o caos natural parece harmônico
A única coisa que parece fora de ritmo somos nós
Porque a humanidade insiste em ser desarmônica?
Na exuberância simples da paisagem a minha volta
Eu compreendo que a paz e a felicidade estão dentro de mim
E é preciso reconhece-las na simplicidade que naturalmente todos temos
Neste instante eu entendo que não existe bússola para vida
E que viver não é preciso
Com um suspiro profundo eu encho os pulmões com um pouco mais de ar puro
E entendo que a pressa que eu tenho de ir embora tem de se tornar na paz que eu preciso
Para que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que eu seja paciente para assistir a beleza ser levada pelo tempo
E que eu não queira plastificar a beleza da juventude
Que impede uma outra beleza desabrochar
Aquela beleza da compreensão das coisas e de mim mesmo
E que só o tempo pode trazer.
Entre o Asfalto e o Céu
Entre o Asfalto e o Céu é o nome dado pelo amigo Leo Luiz a uma viagem que vou fazer durante 30 dias pela América do Sul (23/12/11 - 23/01/12). O objetivo é passar pelo Brasil, Uruguai, Argentina e Chegar ao Chile. Mas com a liberdade peculiar de quem anda sobre duas rodas, o destino pode ser incerto.
domingo, 29 de abril de 2012
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
domingo, 15 de janeiro de 2012
Curitiba PR - Belo Horizonte, MG


Mas não, ao contrário disso temos só a estrada e a passagem rápida pela paisagem que sequer ficar gravada na memória curta. Quando temos um acostamento para utilizarmos é quase uma tentativa de suicídio, pois, as vezes, o acostamente faz parte da pista e os caminhões trafegam por ele.




Segui viagem e me deparei com uma cena triste, uma serra linda com uma vegetação maravilhosa, sendo reduzida pela mineração. Quem viu aquela paisagem viu, quem não viu não verá mais.

Abraços e até a próxima.
Passo Fundo, RS - Curitiba, RS

Em SC o espetáculo fica por conta das serras e da vegetação, sem falar do imponente rio Uruguai.


Segui para o Paraná, e aí a estrada ficou péssima. Parecia que só tinha doido na estrada. Apesar da paisagem ser uma continuação de Santa Catarina, não deu para aproveitar muito, afinal, a estrada exigia muita atenção.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Uruguaiana, RS - Passo Fundo, RS


Ainda no caminho descobri uma excelente churrascaria e me esbaldei. No mais, segui para Passo Fundo. No caminho até parecia que eu não tinha saído da Argentina. As placas eram em espanhol e a estrada era cheia de carros argentinos, inclusive no hotel em Passo Fundo, eu era o único brasuca hospedado.
Santa Fé, AR - Uruguaiana, BR.

O caminho foi nostálgico. Cruzar o rio Paraná foi lindo e atravessar um túnel que não parecia ter fim foi incrível, mas eu não fiz registros, pois não havia acostamento ou coisa que o valha para eu parar.

domingo, 8 de janeiro de 2012
Córdoba, Ar - Santa Fé, Ar.

Cheguei em Santa Fé e a cidade estava deserta. Devido ao forte calor pouca gente se aventura a sair de casa. O comércio fecha às 12 e reabre as 16/17 horas, nenhum dos bares da cidade me incentivou a sentar e a comer, por isso comi no Mc Donalds.
A única coisa que gostei foi do preço e atendimento do comércio. No mais fiquei no hotel, tomando overdose de ar condicionado.
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