
A reserva do Tainha tem uma paisagem repetitiva, mas muito bonita, são os famosos pampas gaúchos.

Cheguei ao Chuí no início da noite, apesar de não escurecer, e fiquei doido pra sair de lá, nem comprei o meu copinho de whisky que sempre compro como recordação das cidades que passo. A cidade é o paraíso do free shop e por isso parecia um formigueiro de babel. Muita gente falando línguas diferentes.


Fiquei um pouco tenso na Ruta 9, pois quase não há postos de abastecimento à beira da estrada. Por falar nisso a gasolina aqui é muito cara, 35 pesos o litro. Com esse dinheiro dá pra fazer um bom lanche aqui. Por outro lado tem pouca mistura de álcool com a gasolina e a moto agradeceu a alta octanagem do combustível. Por falar na moto, ela tem feito sucesso, todos querem fazer um retrato com ela e etc. É comum estaciona-la e ao voltar encontrar pessoas em pé ao lado dela fazendo retratos. As vezes fico com ciúmes, pois ninguém quis fazer foto comigo até agora.

A cidade não tem praias tão bonitas assim, mas o urbanismo, paisagismo e a arquitetura andam de mãos dadas. La Barra, una ciudad.... Vizinha é a curtição em forma de tijolo e cimento. Os bares, restaurantes e demais espaços de convivência têm uma arquitetura mediterrânea e impressionam muito.

O ano novo aqui é bem simples, perto das 00hs as pessoas vão até pontos diferentes da praia e comemoram a passagem do ano assistindo à queima de fogos. Foi assim que conheci quatro amigos brasucas que estão viajando pelo Uruguai. Eles são de Florianópolis, exatamente da mesma região em que me hospedei. O mundo é grande, a questão é que dá voltas.
Por fim, amanhã parto para Sacramento, espero gastar bem menos. Feliz ano novo!
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